CLÍNICA VETERINÁRIA E TERAPIA CELULAR
Complexo Respiratório em Gato | CVM – Centro Veterinário Morungaba
O complexo respiratório em felinos é prevenido por meio da vacinação polivalente Tríplice ou Quádrupla, as doenças como o complexo respiratório nos felinos se manifestam de variadas formas, podendo ocasionar depressão, falta de apetite, febre e corrimentos nasais e oculares no bichano. Quanto mais jovem for o felino acomentido pela doença, piores podem ser as suas consequências e sintomas, sendo que a perda da visão e até mesmo o óbito são possibilidades reais quando o problema não é tratado imediatamente.
Complexo Respiratório em Gatos
A CVM trata de complexo respiratorio em felinos e diversos outros problemas nos gatos como:
Rinotraqueíte Viral (também conhecida como Gripe de Gato) e Calicivirose são as principais doenças do complexo respiratório felino e, além de causarem muito incômodo por causa de seus sintomas, podem levar os gatos à morte quando não tratadas da maneira correta. Transmitida pelo Herpesvírus, a doença se propaga por meio do contato direto entre um animal saudável e um infectado, assim como pelo uso comum de objetos que possam conter secreções de um gato contaminado pelo vírus.
Tratamento do Complexo Respiratório Felino
O tratamento pode incluir desde antibióticos para evitar a contaminação por outras doenças oportunistas até a simples ventilação e limpeza de ambientes em que o gato conviva (além da higienização das partes afetadas no felino, como olhos e nariz). Portanto, ao perceber qualquer sinal da doença, marque uma visita ao veterinário; pois, a rapidez no início do tratamento faz toda a diferença para a qualidade de vida do animal.
Os agentes causadores do complexo respiratório em gatos podem ser virais (como Herpesvírus e Calicivírus) ou bacterianos (Chlamydophyta e oportunistas – Pasteurella e Mycoplasma). Um fato importante é que toda vez que temos uma doença respiratória, viral ou não, abre as portas para bactérias oportunistas.
Um lembrete: todo agente viral para causar doença precisa entrar em uma célula para se reproduzir, portanto um parasita obrigatório.
O Herpesvírus tipo 1 é o causador da rinotraqueíte viral dos gatos, descrito desta forma pelo local de multiplicação viral como sendo a mucosa nasal (rinite), traqueia (traqueíte) e algumas vezes a conjuntiva (conjuntivite).
O tratamento para herpesvírus e calicívirus é semelhante, o mais importante é o diagnóstico diferencial descartando criptococcose, tumores nasais, dentre outras. Como agente bacteriano tem a clamídia, o local de multiplicação desta bactéria é na mucosa nasal e ocular. O principal problema é a conjuntivite unilateral e depois bilateral. A clamídia pode ser epidêmica causando aborto, mais comum quando afeta a fêmea durante a prenhez.
A transmissão da clamídia ocorre pelo contato direto entre o aerossol contaminado pela bactéria e o gato suscetível ou contato indireto pela transferência de secreções oculares. Esta bactéria é sensível a desinfetantes. Muitas vezes a clamídia não está sozinha, vem acompanhada de herpesvírus e calicivírus, portanto o tratamento sistêmico é importante evitando sequelas de qualquer uma destas doenças no gato.
A vacinação é importante quando determinarmos a presença de problemas com clamídia, principalmente em animais expostos ao risco desta infecção, mesmo levando em consideração que a imunidade vacinal contra a clamídia é questionável. Sabemos que muitas vezes estas doenças são consideradas importantes e frequentes em criatórios de gatos (gatis) e abrigos, porém uma forma de controle é a vacinação anual destes animais, isolamento de novos gatos e separação de animais doentes (também dos possíveis portadores).
Em abrigos temos uma grande rotatividade de novos animais e não sabemos o status imunológico deles ao serem resgatados, como muitas vezes a quantidade é grande o controle também torna-se complicado. Em gatis ou criatórios de gatos, a prevenção é uma aliada através da vacinação e higiene do local onde estão os animais, o controle da quantidade de animais funciona como benefício (controle de animais para procriação e nascimentos programados).
Entenda o Complexo Respiratório em Felinos
As infecções do trato respiratório superior, também conhecida como complexo respiratório felino, são consideradas as doenças mais relatadas em 30% da população de felinos que vivem em abrigos nos EUA. Estudos epidemiológicos e investigações diagnósticas identificaram pelo menos quatro patógenos comumente associados ao complexo respiratório felino, que são o herpesvírus felino tipo 1 (FeHV-1), o calicivírus felino (CVF), a Chlamydophila felis e a Bordetella bronchiseptica. A caracterização dos agentes etiológicos do complexo respiratório felino é de grande importância para determinar as medidas de controle e prevenção. Além disso, são de relevância para escolha correta do tratamento clínico, que é dificultado pela sobreposição de sintomas clínicos quando há co-infecção desses microrganismos.
Lembrando que estamos considerando um criatório orientado e atendido periodicamente por veterinário. Desta forma, a vacinação anual é muito importante em todos os casos destas doenças, principalmente para minimizar os sintomas e sequelas, porque mesmo com o tratamento destes animais podem tornar-se portadores e transmissores. A boa imunidade destes gatos em primeiro lugar.
Transmissão Complexo Respiratório em Gato
A transmissão do vírus do complexo respiratório em gatos ocorre via aerossol através de fômites ou contato direto, com incubação variável da doença no gato dependendo do status imunológico e faixa etária.
O vírus não sobrevive no ambiente por mais de 24 horas e é sensível a desinfetantes usuais, portanto para ocorrer a transmissão é necessário o contato entre o herpesvírus e os animais suscetívies.
Importante ressaltar que o herpesvírus tipo 1 pode estar latente no gato, mecanismo semelhante ao herpesvírus humano, portanto os animais tornam-se portadores assintomáticos crônicos, porém estes animais assintomáticos tornam-se transmissores da doença apenas quando estão manifestando sintomas. A vacinação contra herpesvírus tipo 1 não protege 100% os gatos, porém minimiza os sintomas e curso da doença, evitando complicações e risco de desenvolver sequelas.
O calicivírus tem a multiplicação viral na mucosa nasal e oral, conjuntivas e pulmões. Este vírus é o principal causador da gengivite-estomatite intratável, além de poder causar pneumonia intersticial e artralgia (dor articular).
Sabemos que o calicivírus pode ter sua manifestação sistêmica com curso fatal da doença, porém ainda não temos descrição no Brasil. A transmissão do calicivírus ocorre via aerossol pelo contato direto e fômites como pelo herpesvírus tipo 1, porém o calicivírus não sobrevive no ambiente mais que 8 a 10 dias (em condições de temperatura e umidade adequada) e são sensíveis a desinfetantes comuns.
Um diferença entre o portador crônico do herpesvírus tipo 1 e do portador crônico do calicivírus está no fato do calicivírus continuar a ser eliminado mesmo por gatos sem sintomas, portanto transmite o vírus por um período indeterminado. A vacinação contra calicivírus é importante e minimiza os sintomas, devendo vacinar os gatos que também já tiveram a doença.
Tratamento Para Complexo Respiratório em Gatos é Com o CVM – Centro Veterinário Morungaba
O melhor tratamento veterinário para o seu gato está na CVM, somos especialistas em complexo respiratório em felinos, faça um contato e um especialista em complexo respiratório em gatos entrara em contato com você. Seu gato merece o melhor.